AUDIO VOX

NOSSA HISTÓRIA

Audio Vox trata-se de um projeto de pesquisa que pretende catalogar e investigar a produção do gênero eletroacústica mista para voz e eletrônica na Música Brasileira nos últimos trinta anos (1988-2018). Objetiva identificar a estética sonoro-musical dos compositores através de um guia de escuta incluído no catálogo contendo análise dessas tendências. Busca-se ampliar o conceito de música eletrovocal (Bosma;Young; Mendes) e avançar sobre a discussão de propostas de uma nova escuta (Schaeffer; Horvath; Causton; Wishart; Oliveira; El Haouli; Ruviaro & Segnini) e ainda divulgar a produção brasileira na área.

QUEM SOMOS

Guilherme Bretas

Bolsista IC/UNIRIO

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Guilherme é aluno do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Formou-se no ensino médio pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET). Atualmente, atua como bolsista de Iniciação Científica no projeto Audiovox, um catálogo musical digital. Nesse projeto, é responsável pela criação e gerenciamento de páginas web,  contribuindo diretamente para o desenvolvimento e manutenção do ambiente digital do catálogo.

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Carol Vanni

bolsista IC/CNPQ

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É cantora, atriz, professora, diretora musical, preparadora vocal, compositora e arranjadora. Possui graduação em Licenciatura em Música pela UNIRIO – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2021) e atualmente está cursando o Bacharelado em Canto na mesma instituição. Professora particular de canto, piano e teoria e percepção musical desde 2015, atualmente é professora de canto no curso Básico/Intermediário de teatro musical, no CEFTEM, professora de harmonia vocal no curso “Preparação para Musical”, na IN CENA, e assistente de direção musical no núcleo “Mergulho no Musical” – turma avançada, na CAL. É Diretora Musical da peça “Pequenas Mulheres”, do núcleo “Mergulho no Musical”, na CAL, ao lado de Anna Priscilla Lacerda, com direção de Menelick de Carvalho e coreografia de Soraya Bastos. Em 2023, foi assistente de direção na primeira Residência de Artes Cênicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Como Atriz, interpretou Maureen, na peça “Rent” (2022), Carmem, em “Evoé” (2021), Tifanny, em “Brilha La Luna” (2019) e Adélia, em “Hoje É Dia de Rock” (2019).No grupo vocal cênico Consoantes, idealizado e criado em 2015 por Carol Vanni e Katarina Assef, além de cantora, é diretora, arranjadora e preparadora vocal. Em 2022, o grupo lançou seu primeiro EP chamado “Mirante”. Em 2015 ganhou o título de Menção Honrosa no I Concurso de Música de Câmara da UNIRIO.Foi cantora e percussionista no grupo “Bloco d’O Passo”, dirigido por Lucas Ciavatta, criador do método “O Passo” com o qual viajou, em 2018, para Besançon e Saint Omer, na França, onde ministrou oficinas do método. Também integrou o grupo São Vicente À Cappella, com o qual fez uma participação no programa “The Voice Brasil”, ao lado do cantor e jurado Carlinhos Brown, da Rede Globo. Fez o curso de percussão corporal, ministrado por Fernando Barba, do grupo Barbatuques.

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Doriana Mendes

Coordenadora do projeto

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Professora de Canto na UNIRIO, Adjunto IV, vinculada ao Departamento de Canto e Instrumentos de Sopro, atua na graduação e na pós-graduação (PPGM e PPGAC). Cantora, atriz e bailarina, natural de Bauru (SP), é Doutora e Mestre em Música pela UNIRIO, onde também se graduou como Bacharel em Canto na classe de Eliane Sampaio. Em sua tese de doutorado, discutiu o “Discurso Não-Semântico na Música Eletrovocal”, através de obras de Luciano Berio, Leo Kupper e Trevor Wishart. Durante o mestrado, desenvolveu pesquisa sobre o intérprete contemporâneo, com bolsas do CNPq e da FAPERJ. É membro fundadora da ABRAPEM (Associação Brasileira de Performance Musical) e foi professora de canto na Escola de Música da UFRJ nos períodos de 2006 a 2007 e em 2010.

Em novembro de 2020, presidiu a comissão organizadora do VI SIMPOM (Simpósio Brasileiro de Pós-Graduandos em Música), realizado pela primeira vez em formato totalmente online, com grande êxito no meio acadêmico e apoio da CAPES. Em 2022, foi convidada da mostra Perspectivas Sonoras, promovida pelo Centro Mexicano de la Música y las Artes Sonoras (CMMAS), com o concerto online inédito “Evoé Maria!”, apresentando quatro novas obras eletrovocais inspiradas na obra da artista plástica Maria Martins. Em 2019, estreou a ópera eletroacústica “Helena y su ventríloquo” no Festival MUSLAB (Cidade do México), lançada posteriormente como ópera-filme no XVII Festival Visiones Sonoras (2021), também promovido pelo CMMAS. Em 2016, protagonizou a estreia da ópera “Medeia”, de Mario Ferraro, na primeira edição da Bienal de Ópera Atual, promovida pela FUNARTE.

Apresentou-se na Alemanha, França, Irlanda, Portugal, Chile, Bolívia, Argentina, México, Nova York (EUA) e em todos os estados do Brasil. Com o Duo Laguna, obteve o primeiro prêmio no Concurso Souza Lima (1999) e atuou como solista do grupo Calíope, vencedor do Prêmio Carlos Gomes (2002). Realizou, ao lado do Quarteto Colonial, mais de 100 concertos na turnê “Sonora Brasil – SESC” (2011/2012), a maior série de circulação de música nacional. Sua discografia reúne mais de 20 CDs publicados.

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Laura Moraes

Coorientadora do projeto

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Laura O. Moraes é professora adjunta A da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Possui mestrado e doutorado em Engenharia de Sistemas e Computação pela COPPE/UFRJ, na linha de inteligência artificial. Graduou-se em Engenharia Eletrônica e de Computação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, período em que atuou como engenheira de software na colaboração UFRJ-CERN. De 2011 a 2021, foi sócia co-fundadora da start-up de ciência de dados Twist Systems. Em 2018, participou do programa Data Science for Social Good da Universidade de Chicago, onde desenvolveu um modelo preditivo para identificar indivíduos com alto risco de desemprego de longa duração. Em 2019, foi finalista 2nd EPFL Engineering PhD Summit, sendo convidada a apresentar sua pesquisa de doutorado na École polytechnique fédérale de Lausanne (EPFL), na Suíça. Atuou como professora no MBA em Big Data & Analytics da Fundação Getúlio Vargas em 2019 e 2020 e como professora do ensino básico técnico e tecnológico no Colégio Pedro II.

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Nicole Amorim

pesquisadora independente ex-bolsista ic/unirio

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GBacharel em Canto Lírico pela UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), juntamente com os estudos de canto, integrou entre 2019 e 2021, como pesquisadora-bolsista IC o projeto de pesquisa “AUDIO VOX: Catalogação e Guia de Escuta de obras de compositores brasileiros do gênero eletroacústica mista para voz e eletrônica no período de 1988 a 2018”. Continua a colaborar com o projeto na função de pesquisadora independente. Participa em recitais como solista e em coro, gravações. Atua como professora de canto e musicalização infantil no Projeto Aprendiz Musical da Prefeitura de Niterói e em escolas particulares. Iniciou os estudos musicais no Conservatório de Música de Niterói, onde concluiu o Curso de Formação. Tem participado de cursos e festivais pelo país como o FEMUSC, em Jaraguá do Sul, Santa Catarina e, mais recentemente, o Festival de Curitiba.

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NOSSO PROPÓSITO

Fazer um levantamento e investigar a produção do gênero música eletroacústica mista para voz e eletrônica na Música Brasileira nos últimos trinta anos (1988-2018), período estipulado para a delimitação inicial da pesquisa. Propomos identificar a estética sonoro-musical dos compositores através das obras catalogadas −a partir da elaboração de um guia de escuta−, mapeando os elementos que servirão de apoio para uma aproximação das peças pelo público através da escuta.  Audio Vox é um Catálogo de Obras e um Guia de Escuta das mesmas como uma fonte virtual de consultas permanente e atualizável com o intuito de divulgar a produção brasileira na área. 

Busca-se ainda ampliar o entendimento do conceito de música eletrovocal, através do termo cunhado por Bosma (1996) e reiterado por Young (2015) e discutido por Mendes (2010) em sua tese O Discurso Não-Semântico na Música Eletrovocal. A música eletrovocal vincula-seàs  novas estéticas propostas pela experimentação do gênero eletroacústica mista.

Vislumbra-se a possibilidade de incentivar, efetivamente, mais compositores a realizarem obras do gênero, dado à facilidade de acesso a home studios e estúdios de gravação nas universidades, estimulando a colaboração de compositores e intérpretes no usufruto do incessante desenvolvimento tecnológico de equipamentos. Espera-se  também a aproximação de estudantes de composição e de música (cantores e instrumentistas) com novas possibilidades de produção musical, inseridas num novo e amplo mercado de trabalho, aberto à interação de linguagens.